13 de maio de 2013

Estudantes podem se increver no Enem a partir desta segunda-feira

Interessados terão até as 23h59 do dia 27 de maio para se increver. Cadidatos de escolas públicas ou de baixa renda estão isentos da taxa
 
 
As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 começam nesta segunda-feira (13), às 10h, exclusivamente pela internet. Os interessados em ingressar nas instituições públicas de ensino superior terão até as 23h59 do dia 27 deste mês para se inscrever e as provas estão previstas para os dias 26 e 27 de outubro. Acesse o site aqui: http://www.enem.inep.gov.br.
 
Os candidatos não isentos devem pagar a taxa de R$ 35 até o dia 29 de maio. Estão livres do pagamento os estudantes matriculados em escolas da rede pública, declaradas no Censo Escolar da Educação Básica, que estejam concluindo o ensino médio neste ano, bem como o candidato que tenha renda familiar equivalente a um salário mínimo e meio ou menos para cada membro da família.
 
O edital do exame deste ano, divulgado na quinta-feira 29, sofreu mudanças e a correção das provas, principalmente da redação, promete ser mais rígida, uma vez que o método anterior sofreu críticas por conceder pontuação alta a estudantes que desenvolveram textos com erros gramaticais e até mesmo com piadas inseridas no decorrer da dissertação.
 
O exame tem como objetivo avaliar o desempenho escolar dos estudantes após a conclusão do ensino médio e é aplicado em todos os estados da federação e no Distrito Federal. Uma boa pontuação possibilita que o aluno participe do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e pleiteie uma vaga em instituições públicas de ensino superior.
 
Além disso, a participação no Enem permite a inscrição do estudante nos programas Universidade para Todos (ProUni) e Ciência sem Fronteiras. O aluno pode ainda requerer o financiamento da faculdade por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
 
Fonte: G1

8 de maio de 2013

Desemprego atinge 73,4 milhões de jovens no mundo, diz estudo da OIT

Segundo pesquisa, 12,6% dos jovens estão sem trabalho. Crise é maior na Europa; no Brasil, desemprego nesta faixa vem caindo.

Cerca de 73,4 milhões de jovens entre 15 e 24 anos estão desempregados no mundo, diz estudo divulgado nesta quarta-feira (8) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). O número representa 12,6% da população desta faixa etária. De acordo com o estudo, o desemprego entre jovens aumenta a cada ano. O número para 2013 é 3,5 milhões maior em relação a 2007, quando 11,7% dos jovens estavam desempregados), e está perto dos níveis alcançados no pior momento da crise econômica, em 2009. No Brasil, no entanto, o índice de jovens desempregados vem diminuindo.
 
Segundo o relatório da OIT, chamado "Tendência mundiais do emprego juvenil 2013 – Uma geração em perigo", o mundo tem hoje, entre jovens e adultos, 201,5 milhões de desempregados, sendo os 73,4 milhões de jovens e mais 128 milhões de adultos, o que representa 4,6% do total da população adulta economicamente ativa.

As maiores taxas foram registradas no Oriente Médio (28,3%) e no norte da África (23,7%), e as menores foram na na Ásia Oriental (9,5 %) e Ásia Meridional (9,3%). Na América Latina e Caribe, este índice é de 13,2% dos jovens.

"Estes números evidenciam a necessidade de enfocarmos em políticas que promovam o crescimento, a melhoria da educação e os sistemas de qualificação, além do emprego juvenil", declarou José Manuel Salazar-Xirinachs, Subdiretor Geral de Políticas da OIT.
 
Desemprego cai no Brasil
 
Embora o estudo mostre um aumento do desemprego entre jovens no mundo, especialmente em países de economia avançada, o Brasil apresenta resultados positivos, segundo a OIT. Nos últimos anos, o índice de jovens brasileiros desempregados foi caindo a cada ano, passando de 22,6% em 2002 para 13,7% em 2012.

O desempenho do Brasil contrasta com o de países da Europa. No Reino Unido, o desemprego que era de 11,9% em 2002, passou para 21,3% dos jovens em 2012. Na França, o índice saltou de 18,3% em 2002 para 22,9% em 2012. Os maiores índices de desemprego entre jovens na Europa estão na Itália (34,4%), Portugal (38,7%), Espanha (52,2%) e Grécia (54,2%).

Nos Estados Unidos, o desemprego atinge 16,3% dos jovens. No Canadá, 14,4%. No Japão e na Alemanha, 8,2%. No México, 9,7%. No Chile, 15,8%.

Trabalho temporário
 
Aqueles que encontram trabalho estão obrigados a ser menos exigente quanto ao tipo de emprego que exercem, incluindo trabalho em tempo parcial ou temporário, já que necessitam desesperadamente de renda. "Os empregos seguros são menos acessíveis para os jovens de hoje, que têm como única opção o trabalho temporário ou de meio período", diz Salazar-Xirinachs.
 
O estudo da OIT mostra ainda que aumentou no mundo o número de jovens que estão desempregados há mais de seis meses. "As consequências a longo prazo disso é a perda da experiência de trabalho e o enfraquecimento de sua capacidade de profissional", diz o consultor. "Para um jovem, ficar sem emprego nos primeiros anos de carreira, pode ter consequências em seu salário e enfraquecer suas perspectivas de renda, ainda décadas mais tarde".
 
Fonte: G1